Tagore Biram manda lembrança
O poema "Prólogo", de Tagore Biram, publicado — certamente por Carlos Willian, em atendimento à sugestão de Lauro Marques — aqui nos comentários da Bula (edição 204), encontra-se, em russo e português, no livro “O anjo desafinado”, de autoria dele, Tagore. O livro foi o primeiro a ser premiado, em 1987, pela Bolsa de Publicações Cora Coralina, então criada pelo governo de Goiás. Referido poema foi por mim publicado aqui mesmo, na Bula, em 2007, como parte do artigo “Sobre Tagore Biram”, redigido alusivamente aos nove anos de sua morte, ocorrida em 13 junho de 1998, na cidade de Tirúa, no Chile, país onde ele residia desde 1996. O poeta morreu aos 40 anos de idade. Consta que em Tirúa um centro cultural leva seu nome, homenagem de amigos que por lá cultivava.
Sabe-se que Tagore deixou no Chile vários amigos, que os tinha também em Goiás, os que o conheciam mais a fundo, assim como tinha os inimigos, muitos dos quais, de público, ele mandava tomar no curió ou então à puta que pariu. Com Tagore não tinha meios-termos. Tirado do sério, quando se sentia ofendido ou humilhado, dava o troco na hora, e proferia seu revide com palavras nuas e cruas, mesmo na presença de distintas e emperucadas madames.
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